A geração que quer “transformar isto tudo” CATARINA FERNANDES MARTINS (texto) e NUNO FERREIRA SANTOS(fotografia)
13/02/2016 - 22:21
Conhecidos como nativos digitais, ignoram o que é viver sem Internet. Esta é a geração do 11 de Setembro, do aquecimento global, da crise financeira e da consciência de que o futuro não trará a prosperidade de que os pais gozaram. Vivem colados ao écrã, sim, mas com os pés assentes na terra.
Inês do Canto, 16 anos, diz já ter sentido os efeitos de ter nascido num mundo onde quase tudo se faz com um dedo a deslizar pelo écrã. Sabe que quer ser música e desde cedo que toca saxofone no Hot Club. Mas, numa determinada altura, os progressos na prática do instrumento não se faziam notar. Inês encontrou dificuldades e desistiu. Agora, com a distância analítica de ter aprendido com um erro, pensa ter compreendido o que aconteceu: “Somos uma geração muito rápida, estamos habituados a ter tudo muito rápido, com a Internet. Quando não temos tudo rapidamente, desistimos …
13/02/2016 - 22:21
Conhecidos como nativos digitais, ignoram o que é viver sem Internet. Esta é a geração do 11 de Setembro, do aquecimento global, da crise financeira e da consciência de que o futuro não trará a prosperidade de que os pais gozaram. Vivem colados ao écrã, sim, mas com os pés assentes na terra.
Inês do Canto, 16 anos, diz já ter sentido os efeitos de ter nascido num mundo onde quase tudo se faz com um dedo a deslizar pelo écrã. Sabe que quer ser música e desde cedo que toca saxofone no Hot Club. Mas, numa determinada altura, os progressos na prática do instrumento não se faziam notar. Inês encontrou dificuldades e desistiu. Agora, com a distância analítica de ter aprendido com um erro, pensa ter compreendido o que aconteceu: “Somos uma geração muito rápida, estamos habituados a ter tudo muito rápido, com a Internet. Quando não temos tudo rapidamente, desistimos …